domingo, 25 de setembro de 2016

MOTIVAR OS ALUNOS

Motivar os alunos, envolvê-los e fazer com que eles desenvolvam as capacidades de agir, pensar e se posicionar é o objetivo da maior parte dos professores e educadores. Não existe aprendizado, seja ele qual for, por meio de pressão, imposição e tempos determinados. É preciso perceber que cada aluno tem seu tempo de aprendizado e seu ritmo próprio.
Mesmo sendo bem complicado manter todas as crianças no mesmo ritmo na sala de aula, o mais importante é deixar de lado um pouco a forma tradicional de transmitir conteúdo. O ideal é pensar em outras formas de educação, fazendo com que as crianças realmente aprendam e não simplesmente decorem, tornando o aprendizado uma coisa chata e amedrontadora.

Alunos devem desenvolver sua autonomia

Autonomia é a capacidade de se autogovernar, tomar decisões próprias com base na moral, na ética, na filosofia e na política e com os conhecimentos disponíveis à sua volta. Professores, educadores e os pais ou responsáveis pelas crianças dividem essa responsabilidade. É preciso que as crianças desenvolvam senso crítico próprio para contribuir com o mundo ao seu redor, seja dentro de casa, na instituição de ensino ou fora desses ambientes, e tudo isso de forma colaborativa e positiva.
Na escola, a responsabilidade de direcionar o aprendizado ainda fica muito a cargo dos professores. Mas, para que os estudantes tenham um aprendizado efetivo, os educadores devem incentivá-los a buscar autonomia também nesse processo e dar feedbacks que realmente os ajudem a aprender.

Mas, como pôr em prática a autonomia?

Para ajudar professores, educadores e até mesmo os pais das crianças, separamos algumas dicas para serem aplicadas em casa e, especialmente, na escola junto com outras crianças:
  • Ao invés de propor uma leitura que pode ser vista como imposição pela criança, deixe-a escolher o que será lido;
  • Proponha atividades de aprendizagem dinâmica, sem determinar regras – salvo às de segurança e do senso comum;
  • Deixe os alunos criarem e testarem teorias, brincadeiras e atividades;
  • Incentive o auxílio ao próximo e a se verem como úteis, fazendo com que se conheçam cada vez mais;
  • Motive a produção de textos de interesses e temas propostos por eles;
  • Faça com que os estudantes pesquisem sobre assuntos diversos e “sem filtro” de informações, de direções;
  • Trabalhe o emocional deles, fazendo com que acreditem em si mesmas, que possam realizar suas vontades sem negação;
  • Estimule-os a errarem sem culpa, pois errar faz parte de qualquer processo de aprendizagem e não deve ser traumático;
  • Mostre as várias versões de situações, informações e meios para que saibam que há diversidades de opiniões e visões;
  • Faça simulações de situações que as crianças não estão acostumadas, para que desenvolvam capacidades próprias de agir e pensar.
As crianças da atual geração já nascem com rápida facilidade para aprender sobre a tecnologia. Ela veio para nos ajudar, claro, mas também acaba nos tornando um pouco sedentários em vários aspectos. E um deles é sobre a educação, o aprender e o conhecimento. Com a tecnologia, quando se quer saber algo é só ir até a Internet e pronto; mas e os por quês? As curiosidades de onde vem determinado assunto é pesquisado? Isso está se perdendo e é papel do educador resgatar essa curiosidade.
É de extrema importância que os educadores se voltem para o papel fundamental de formar cidadãos completos, autônomos, com capacidade crítica e cooperativos. Se você está conseguindo desenvolver essas ações com seus alunos, parabéns, você está no caminho certo!

Atitudes cooperativas

É significativo desenvolver nos alunos, a autonomia moral (bem e mal, certo e errado) e também a autonomia mental, que torna as crianças em pensadores e em pessoas com ações práticas, que usam de sua experiência de vida para encontrar soluções para os problemas.
Assim, a autonomia só será alcançada quando a criança for capaz de estabelecer atitudes cooperativas, deixando o egocentrismo de lado, além de interagir de forma mais sociável e demonstrar relações, formas e resultados, por meio de conhecimentos próprios e de informações adquiridas, contribuindo para a formação de um adulto mais responsável.