domingo, 25 de setembro de 2016

LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL

Originariamente um conceito utilizado em empresas, a liderança transformacional vem sido adotada com proveito na educação. Mais difundida por Bernard Bass (1985), o método consiste em um exemplo de liderança: mais do que apenas ordenar, incentiva os liderados a agirem e a pensarem por si mesmos, motivando todos a alcançarem com sucesso as metas estipuladas.
Mais do que coagir ou motivar à ação através de recompensas, essa técnica prima pelos efeitos positivos que exerce consistentemente sobre os liderados, ou no caso presente, os alunos, criando vínculos entre eles e o professor. Falando nele, como pode o professor aproveitar essas técnicas em sala de aula, inspirando e motivando alunos a atingirem ou até mesmo a superarem suas metas em busca do conhecimento?

Para inspirar é preciso estar inspirado

Acredite em você mesmo, acredite em seus alunos, acredite que a mudança é possível. Tenha paixão por aquilo que você faz, sede por ensinar e vontade de aprender. Palavras convencem, mas os exemplos arrastam. Um professor desanimado e desmotivado não vai conseguir fazer os seus alunos se sentirem interessados na matéria.

Encontre maneiras atraentes de transmitir o conteúdo

Alguns já consideram passar lição na lousa algo quase medieval. Com tantos recursos postos a nossa disposição pela tecnologia, você pretende sujar as mãos com giz? Não que isso não tenha seu valor, mas deve ser evitado, por ser tedioso e cansativo. Apresentações de vídeos e recursos multimídia devem sempre estar presentes. Alternativas mais modernas como blogs e redes sociais ampliam ainda mais o horizonte dos alunos, fazendo-os buscar em outras fontes o conhecimento e tornando-os menos dependentes de você.

Vista a camisa dos alunos

Por que os alunos deveriam aprender aquela matéria? Mostre para eles a relevância que isso pode ter no dia a dia deles. Procure apresentar exemplos reais, além de situações onde eles possam utilizar o conteúdo aprendido para resolver problemas.

Inclusão é uma necessidade

Não apenas alunos com necessidades especiais, mas aqueles mais fechados, mais tímidos, mais à parte do grupo: todos podem e devem colaborar e participar em sala. Procure maneiras alternativas de integrá-los, respeitando a individualidade e as necessidades de cada um. Torne suas aulas mais personalizadas.

Mostre o caminho das pedras

Muitas vezes temos a tentação de dar respostas prontas aos alunos e simplesmente transmitir conhecimento sem questionamentos. Mas a verdade é que, como diz o ditado, “o que eu leio eu lembro, o que eu ouço eu esqueço, e o que eu faço, eu sei”. Os alunos precisam fazer algo, precisam buscar aquele conhecimento, aquela solução, mesmo que isso demore um pouco. Deixá-los andarem sozinhos é importante para a autonomia deles.

Planejar é importante

Embora as aulas sejam interativas e possam conduzir a caminhos inesperados, não devem ser feitas de improviso. Planeje o máximo possível a forma como será apresentado aquele conteúdo, procure antecipar desdobramentos, imprevistos e possíveis atrasos. Planeje as atividades e sempre procure estar buscando e aprendendo coisas novas. Surpreenda os alunos e surpreenda-se!