domingo, 21 de agosto de 2016

É mais fácil criar crianças fortes do que consertar adultos quebrados

A sociedade alimentou a hiper-paternidade ou, o que é a mesma coisa, a obsessão dos pais para que os filhos alcancem habilidades acadêmicas específicas que garantam uma boa profissão no futuro. E por vezes esquecemos, como sociedade e como educadores, que as notas escolares não definem o valor de uma criança.
Como consequência, acabamos descuidando das habilidades da vida ao não aliviar o nosso empenho para priorizar os resultados acadêmicos. 
Nossos filhos são pequenas pessoas que não são definidas pelo seus êxitos ou fracassos, mas sim por serem eles mesmos, únicos por natureza.
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Para garantir o bem-estar infantil e adolescente, é preciso fortalecer psicologicamente as crianças e prepará-las para encarar as dificuldades emocionais e interpessoais que acompanham de maneira intrínseca a vida cotidiana.
Porque, ao final, a vida não é apenas o que se lê nos contos de fadas, e isso é algo que devemos ter muito presente nas nossas crianças. Apenas dessa maneira daremos às nossas crianças habilidades para minimizar o mal-estar e prevenir os problemas psicológicos que surgem das próprias dificuldades vitais.
Isso as ajudará a crescer saudáveis e a desenvolver uma personalidade saudável que foque no bem-estar e na qualidade de vida. Assim, as bases desse mesmo fortalecimento  são estabelecidas por 3 pilares:
  • O equilíbrio emocional.
  • As relações interpessoais satisfatórias.
  • O desenvolvimento pessoal e profissional.
A infância é uma etapa crucial para adquirir e desenvolver competências psicológicas que permitem uma evolução favorável desses três pilares do nosso bem-estar. No entanto, como comentamos anteriormente, como sociedade priorizamos em nossos filhos o desenvolvimento de competências acadêmicas, esquecendo de ajudar-lhes a pensar, sentir e atuar de forma mais proveitosa.