domingo, 25 de setembro de 2016

ESTIMULANDO ALGUMAS AÇÕES NA ESCOLA





REUNIÃO DE PAIS


O BOM ALUNO


TRABALHO EM GRUPO




A IMPORTÂNCIA DE PARTICIPAR DA REUNIÃO DE PAIS


LIÇÃO DE CASA


ROTINA DO COTIDIANO ESCOLAR

A rotina, embora pareça um elemento que engessa e limita a criatividade e a espontaneidade, é um recurso valioso em sala de aula. Bem utilizada, pode garantir bons resultados na classe, ajudando a melhorar o comportamento dos alunos e o rendimento escolar.
Quanto menor a criança, mais ela se beneficia da rotina escolar. Crianças, principalmente as muito pequenas, sentem-se seguras diante de uma rotina bem estruturada – sabem o que esperar a cada hora do seu dia.
Uma rotina bem definida pode também ser implantada no cotidiano dos maiores com proveito, embora haja a necessidade da diversificação constante das atividades para mantê-los estimulados e motivados.
As crianças se acostumam rapidamente com os horários estipulados: a hora de comer, de descansar, de brincar, tudo é previsto e esperado ansiosamente por eles. Os alunos podem até se sentir frustrados, ansiosos e mais agitados que o normal quando ocorrem quebras, mudanças ou atrasos na organização das tarefas diárias.

A rotina no cotidiano do educador

Não apenas em sala de aula, mas no seu cotidiano escolar, o educador pode sentir os benefícios da organização e do planejamento prévio de suas atividades. Como podemos ver abaixo:

Otimizando o tempo do professor

Como o professor planeja as atividades que serão dadas durante a semana? Improvisa? Deixa para pensar em tudo na última hora? Ou segue um planejamento prévio? Por mais que o improviso seja bem-vindo algumas vezes, deixar as atividades de sala totalmente à mercê da inspiração é receita certa para o caos.
Um bom planejamento prévio libera tempo para o professor se dedicar a outras atividades de seu interesse, como a formação continuada. Com tudo já definido, o professor não tem necessidade de perder tempo precioso diariamente escolhendo atividades e separando materiais para o trabalho com os alunos.

Inserindo os alunos na rotina

Sabendo antecipadamente o que irá acontecer na sala de aula e as atividades que serão desenvolvidas, os alunos se sentem mais tranquilos, sem aquela ansiedade que surge da incerteza.
Ter o conhecimento prévio do assunto que será abordado também permite aos alunos que pesquisem antecipadamente, tragam informações novas e até mesmo que possam elaborar perguntas pertinentes ao conteúdo a ser trabalhado.

Preparando o espaço e os materiais

A atividade a ser desenvolvida será ao ar livre? Ou uma apresentação de slides? O professor tendo tudo previsto de antemão, pode contar com os recursos que a escola oferece, permitindo ao gestor ou ao diretor que distribua adequadamente os recursos para todas as salas, de modo que todos possam utilizar sem atropelos. Além disso, o professor também conta com mais tempo e facilidade para definir os materiais didáticos que serão utilizados.

A importância da continuidade

Com uma rotina previamente estabelecida, os alunos compreendem que há continuidade e lógica na apresentação dos conteúdos diários. Percebem que o conhecimento é adquirido por etapas e há um crescimento do nível de dificuldade da matéria, possibilitando que eles mesmos verifiquem a progressão de seu aprendizado, além de facilitar a avaliação por parte do professor.

SEMANA PEDAGÓGICA - 3 DIAS

Um bom planejamento escolar começa com os cuidados que se tem para preparar e conduzir a Semana Pedagógica. Nesse encontro, gestores e equipe pedagógica reúnem-se para rever o Projeto Político Pedagógico (PPP), bem como para projetar os próximos 200 dias letivos. O documento resultante traduz a própria identidade da escola, indicando os caminhos a seguir para a obtenção dos objetivos educacionais almejados.
Também é um momento de suma importância para integrar os professores novos, mostrando a eles a cultura da escola com relação ao modo de trabalhar em grupo, e, obviamente, apresentar a todos os docentes as informações necessárias sobre as turmas para as quais irão lecionar.
Érika Virgílio Rodrigues da Cunha, professora de Didática, Currículo e Avaliação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), observa que os gestores devem planejar a Semana Pedagógica, executar o cronograma pré-determinado e, principalmente, acompanhar os resultados ao longo do período letivo.
Segundo o presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Rubens Barbosa de Camargo, com relação ao conteúdo, de forma geral, o encontro deve começar pela discussão dos grandes temas e, a seguir, elencar os desafios específicos da escola. É muito importante, ainda, ter clareza dos objetivos da Semana Pedagógica.

Sugestão de cronograma

Como sabemos que o tempo, de forma geral, é bastante escasso para as reuniões que compõem o encontro, daremos um exemplo de uma Semana Pedagógica condensada em apenas três dias. Mesmo com pouco tempo disponível, é possível realizá-la de forma consistente e elaborar um bom planejamento para os futuros dias letivos. Trata-se de uma mera sugestão. Dependendo da cultura da escola e do tamanho do corpo docente, será necessário implementar adequações.

Dia nº 1
Manhã: Boas vindas, Diagnósticos e Objetivos 

Após recepção a todos e fazer as devidas apresentações, falar sobre o contexto em que a escola se situa (perfil da comunidade, famílias atendidas). Esclarecer as regras administrativas gerais da escola, dos novos materiais adquiridos e da rotina em geral. No passo seguinte, entregar cópias do Projeto Político Pedagógico aos participantes e apresentar os diagnósticos internos e externos da escola. Abrir a discussão sobre os objetivos contidos no PPP e os resultados que a escola conseguiu até o momento. Mostrar as metas seguintes a serem perseguidas. Ao final da discussão, apresentar o cronograma da Semana Pedagógica e os temas que serão abordados.

Tarde: Apresentação dos projetos institucionais 

Avaliar o que foi realizado até o momento, assim como as novas propostas que vêm sendo realizadas em outras escolas. Abrir a discussão para o levantamento de novas ideias do grupo. Como se sabe, os projetos institucionais são aqueles em que a escola mobiliza a comunidade e as famílias dos alunos e devem ser coerentes com o Projeto Político Pedagógico em andamento.

Dia nº2 
Manhã: Professores e funcionários

É hora de passar as turmas para os professores novos. O coordenador pedagógico deve ter em mãos os devidos portfólios e mapas de aprendizagem, para orientar esses professores com base em informações registradas pelos docentes que deixaram as turmas. No caso das turmas de últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, é bom destacar professores antigos para falar sobre o perfil dessas turmas e, também, sobre como avançaram em cada uma das principais disciplinas. É uma forma de integrar todos os participantes.  Nessa manhã, enquanto o coordenador trabalha com os professores, o diretor pode aproveitar para reunir os funcionários administrativos e de apoio para reafirmar a eles a importância de cada um para o sucesso do projeto escolar.

Tarde: Plano de ensino, parte 1 

Aqui será o momento de dividir conjuntamente os conteúdos por bimestre (ou trimestre) e planejar as atividades e também os projetos especiais da área didática. É recomendável agrupar os professores do Ensino Fundamental por série e os do Ensino Médio por disciplina. O plano de ensino de cada professor deve ser estabelecido de acordo com PPP, no projeto curricular e, ainda, na experiência de cada um dos professores. O acompanhamento do andamento dos trabalhos deve ser de grupo em grupo, tanto com a presença do coordenador pedagógico como do diretor. Informar que as propostas fechadas no dia deverão ser apresentadas a todos na manhã do terceiro dia.

Dia nº 3 
Manhã: Plano de ensino, parte 2 

O trabalho de todo o dia anterior, quando foram debatidos os principais pontos do plano de ensino, incluindo atividades e projetos especiais de todas as disciplinas, será apresentado nessa manhã. A exposição oral vai assegurar a coerência do currículo e também a inserção de sugestões vindas de colegas dos demais grupos, enriquecendo o trabalho geral. Após as apresentações, definir com os professores o prazo final de entrega dos planos de ensino consolidados a partir da discussão conjunta. Reforçar que o trabalho de planejamento não se esgotará na entrega dos planos, mas que continuará ao longo do ano letivo, durante as reuniões periódicas.

Tarde: Fechamento e chegada dos alunos  

Esse período está reservado para um balanço das atividades da Semana Pedagógica. Abrir espaço para que os professores colaborem com sugestões para melhorá-la. Acertar com eles a melhor periodicidade e dia para a realização de reuniões periódicas de acompanhamento do planejamento. Aproveitar para discutir conjuntamente as melhores iniciativas para a recepção dos alunos, inclusive os novos, para que todos os integrantes do universo escolar e, principalmente, os alunos sintam-se motivados para iniciar o ano letivo.

EDUCOMUNICAÇÃO

Não temos como negar que a tecnologia é nossa grande aliada, principalmente quando o assunto é “educação”. Hoje em dia já se usa o conceito de tecnologia educacional porque é possível estudar a distância, ter acesso a conteúdos escolares e universitários de todo o mundo em segundos e somente com um clique.
Já que permanecemos conectados à tecnologia e dependemos dela, por que não aproveitar e desfrutar de seus benefícios para o desenvolvimento da autonomia dos jovens e da presença dela no ambiente escolar e fora dele?
Veja aqui, o que é e como é desenvolvida a metodologia de ensino conhecida por educomunicação.

O que é exatamente Educomunicação?

O conceito é simples e é a junção das palavras “educação” e “comunicação”. Na prática, é utilizada como uma metodologia de ensino, que atrai bastante os jovens estudantes por utilizar recursos tecnológicos, tais como: computadores, tablets, smartphones, multimídia etc., criando-se assim, novas relações comunicacionais mais dinâmicas e mais democráticas no ambiente escolar.
Por meio da educomunicação é possível trabalhar assuntos do cotidiano sociocultural no qual estão inseridos. O maior desafio é fazer com que a escola e seus alunos trabalhem conteúdos comunicacionais que reflitam nossa cultura e experiências sociais, por meio de novas tecnologias da comunicação e da informação.
O estudo da educomunicação tem como referência Paulo Freire, educador brasileiro. Ele apresenta o ato comunicativo como parte da educação, para que assim seja possível a construção e o aprendizado de conhecimento.

Saiba o que faz um educomunicador

Com o crescimento da área de educomunicação, surge o educomunicador. Profissional especializado que usa os meios tecnológicos e da linguagem como metodologia para comunicar e educar ao mesmo tempo.
O objetivo é fazer despertar nos alunos, o senso crítico individual. E que desenvolvam a autonomia e consigam sintetizar informações e processá-las de acordo com seus valores pessoais.
Além disso, a educomunicação proporciona quebrar a hierarquização dentro da sala de aula e/ou do ambiente escolar, pois os próprios alunos comandam as atividades. O educomunicador está lá para orientar os alunos no uso apropriado da tecnologia e ser um mediador dando base comunicacional e instrucional para os jovens.

Os desafios enfrentados

Como sabemos, os jovens de hoje já sabem mexer em tudo que tem tecnologia. Porém, é necessário guiá-los para um uso pertinente em benefício da sociedade em que estão inseridos e, principalmente, desenvolver o senso crítico ao ler uma notícia, por exemplo.
Tanto os pais quanto os educadores são modelos para os mais novos e, justamente por isso, há que se ter uma comunicação mais ampla, mais promissora, onde a troca de informações e as experiências sejam efetivas e produtivas para os dois lados.
É necessário se aceitar o protagonismo dos jovens. E mais que isso! Educadores e pais devem apoiar esses jovens em seus protagonismos e, aqueles, devem se permitir conhecer e entender mais a própria tecnologia que, como algo novo aos mais velhos e experientes, parece ser algo assustador, justamente pela falta de conhecimento.
Pais e educadores devem saber ouvir melhor seus filhos e educandos e abrir os olhos destes para a autonomia e para a criticidade em prol da melhoria da sociedade como um todo. Enfim, é muito importante, atualmente, o uso da educomunicação em um mundo cada vez mais conectado, onde as relações interpessoais são dependentes da tecnologia.

JOGOS PEDAGÓGICOS NA SALA DE AULA

É sucesso garantido levar para a sala de aula os chamados jogos pedagógicos, em especial para o reforço de um conteúdo, seja de qual disciplina for. Diante de regras claras, todos se dispõem a participar, planejando estratégias em grupo, analisando, tentando se antecipar ao passo do adversário e torcendo muito. Depois, um grupo comemora enquanto o outro se frustra. Só há uma unanimidade ao final de um jogo: todos querem começar de novo!
O estudioso suíço Jean Piaget, em seu livro “A Formação do Símbolo na Criança”, ressalta que o lúdico está presente em nossa vida, desde o nascimento. A criança não percebe, mas executa vários tipos de jogos, conforme vai amadurecendo. O do exercício, por exemplo, caracterizado pela repetição; o do simbólico, que é o faz de conta; e, por fim, o jogo de regras. Segundo ele explica, os jogos de regras são aqueles “regulamentados, tanto por um código transmitido de gerações em gerações, como por acordos momentâneos”.
Lino de Macedo, professor aposentado de Psicologia da USP e especialista do tema, o caráter lúdico de um jogo não deixa de fora o compromisso, o esforço e nem a frustração. Para ele, a motivação é intrínseca e, o mais interessante, é que a experiência pode ser repetida. Em um jogo pedagógico, a execução das regras exige prestar atenção, observar o que o outro faz para, então, ajustar a próxima ação. Isso nada mais é do que o aprendizado da estratégia, a ser usado não apenas na sala de aula, mas também pela vida afora. Quer saber mais detalhes sobre isso? Leia no seguinte link: (http://revistaescola.abril.com.br/formacao/jogos-quando-como-usar-741268.shtml#ad-image-0)
Autora do livro “Jogos no Ensino de Química e Biologia”, Neusa Nogueira Fialho observa que o uso de jogos pedagógicos em sala de aula requer alguns cuidados por parte do professor. Veja quais são:
1) Experimentação prévia dos jogos: é preciso que o docente teste o jogo antes de aplicá-lo, para evitar surpresas desagradáveis. Devem ser avaliadas se as questões envolvidas estão corretas e também se o jogo está com o número certo de peças. O professor deve, ainda, pré-definir o número de grupos;
2) Síntese dos conteúdos mencionados: o jogo deve ser apresentado quando os conteúdos envolvidos já tiverem sido absorvidos. Assim, antes do jogo, será necessário apenas fazer uma síntese desses conteúdos, como uma breve recapitulação;
3) Atividades breves de memorização: é bom preparar algumas atividades de fixação do conteúdo para deixá-los bem preparados para o jogo. Não se deve demorar muito nesse item, para que continuem motivados;
4) Apresentação das regras: essas devem ser muito claras e entendidas por todos os participantes. Do contrário, os alunos podem perder o interesse. Procure usar regras simples, que não provoquem muita discussão e polêmicas;
5) Pontuação do jogo: trata-se também de um requisito muito importante, pois nele está o fator motivacional. A pontuação provoca no aluno o desejo de vencer o desafio e esforçar-se para solucionar a problemática do jogo e, em consequência, vencer o jogo.

Exemplo de jogo pedagógico

Em seu livro, a especialista em jogos pedagógicos apresenta um jogo já testado no ensino médio, na disciplina de química, e bastante bem-sucedido entre os alunos. Trata-se do Dominó Químico, confeccionado com caixinhas de fósforo relacionadas aos elementos e símbolos da tabela periódica. Como o dominó convencional, é formado por 28 peças e, por isso, também serão usados 28 elementos da tabela periódica.
Os objetivos deste jogo, segundo a autora, são: ajudar o aluno a memorizar os símbolos de alguns elementos químicos e seus respectivos nomes, provocar um exercício de memória e raciocínio, trabalhar com limitações, conviver com a existência de regras e aprimorar o relacionamento em grupo.
Para elaborar as peças, o professor precisa de 28 caixinhas de fósforo, papel para encapá-las, cola e tesoura, canetas coloridas e, logicamente, os nomes de 28 símbolos e elementos da tabela periódica. As caixinhas devem ser encapadas e divididas ao meio com uma caneta colorida ou preta, sendo que na parte superior se escreverá o símbolo e na parte de baixo, o nome do elemento.
Como regras para o jogo, Neusa Fialho propõe a participação de quatro alunos, que a parte escrita das peças esteja voltada para baixo e bem misturadas, cada participante pega sete peças impedindo que os demais participantes as vejam. O início do jogo será do aluno que tiver pego o símbolo Hidrogênio (H) entre suas peças; após a abertura, cada aluno deve colocar uma peça que se encaixe em uma das pontas da formação do jogo. Se o aluno não tiver uma das peças que se encaixe, perderá a vez e o participante que descarregar todas as peças vence o jogo. Caso ocorra de todos passarem a vez, vencerá o participante que tiver a menor soma dos números atômicos dos elementos que estiverem em suas mãos.

ESTIMULANDO O PENSAMENTO CRÍTICO DOS ALUNOS

Vivemos a era da Informação. Falamos aqui de conteúdos que transbordam pra todos os lados, independente de formato, profundidade ou tamanho. Eles chegam de todos os lados, devices e poros. A revolução advinda das novas relações com a Informação tem demandado a mais importante de todas as habilidades: a solução de problemas. O mundo anda girando mais rápido e com mais coisas chegando até a gente, mais quest?es a serem resolvidas e num tempo cada vez mais hábil.
E aí eu me pergunto: como tornar essa tarefa mais fácil? Criar e produzir conteúdos parece o mais difícil da lista, mas provavelmente não é. Interpretar, selecionar, priorizar e opinar me parecem primordiais se queremos andar na melhor direção e solucionar problemas dando-lhes a correta dimensão e desfecho. Para ter sucesso nessa empreitada, nada mais urgente e preponderante do que exercitar diariamente o pensamento crítico, visível.
Sempre se acreditou que pensamento crítico era uma questão de se ter habilidades cognitivas para tal. Sim, sem dúvida alguma quem pensa criticamente tem o talento. Mas não se trata só disso. Para se desenvolver o pensamento crítico e usá-lo quando necessário (desde solucionar problemas até contribuir para um mundo melhor) é preciso paixão, atitude, valores e certos hábitos mentais.
Pensadores críticos têm, com certeza, as inclinações certas. E são essas inclinações – chamas obrigatórias no ambiente escolar e familiar – que a escola não deve perder de vista, mantendo-as acesas em seu dia a dia.
A cada texto lido (diria até cada parágrafo) devemos tentar responder a perguntas propostas e debater. A cada notícia que chega é preciso buscar a fonte, discutir a ótica olhar o background histórico. A cada decisão tomada, vamos exercitar com os alunos a malícia humana e entender a quem interessa o quê. Aproveitemos cada discussão para inserir valores e ética (afinal, Ética se faz mais importante que Religião nos dias de hoje). A cada atividade proposta, sejamos generosos com a divergência – o pensamento divergente é questionador por natureza e muitas vezes detona um processo criativo. A cada novo tema apresentado abramos as portas para as inserções criativas dos alunos.
Dá trabalho aos docentes. É preciso trazer o debate aos nossos professores. Fazê-los entender o quão grande isso é e o quanto farão a diferença na vida de seus alunos e futuros profissionais. Pensar criticamente se torna parte de uma rotina que, além de tudo, dá prazer a quem pratica.
Vamos propor atividades também físicas onde o aluno perceba por seus hormônios, adrenalinas e serotoninas, que sair de sua zona de conforto compensa. É uma mudança de mindset que deve começar no treinamento constante de professores.
O século 21 já começou e o principal papel da escola é prover seus alunos com as devidas inclinações ao pensamento critico, tornando o pensamento visível em sala de aula. O conteúdo é importante mas hoje não é mais a escola o principal fornecedor e distribuidor dele. Conteúdos estão em toda a parte, todos os formatos ao alcance de nossos dedos. Ensinemos que é preciso aprender – separar o que é bom do que não é, escolher o que realmente interessa, opinar, questionar e exercer o que de melhor nós temos – o nosso pensamento. A escola que entender isso mais profundamente se tornará premium num mercado de obviedades no ensino formal.

HABILIDADES SOCIAIS NA ESCOLA

Nas últimas décadas, o mundo passou por uma transformação em função da chegada da internet e da popularização dos dispositivos eletrônicos. Desta maneira, as relações interpessoais também sofreram verdadeiras revoluções com o aparecimento das redes sociais e dos aplicativos de mensagens instantâneas.
Neste contexto, qual é o papel da escola no desenvolvimento das habilidades sociais dos alunos?
Basicamente, a nova geração já sabe utilizar todas as funcionalidades de um smartphone, de um tablet ou de um videogame antes mesmo de saber ler ou começar a frequentar a escola.
Sendo assim, o papel da escola também precisou ser adaptado para atender as novas demandas da vida dos seus alunos em uma sociedade que não para de se reinventar.

O professor deve estar atualizado

Atualmente, o professor precisa ser perito nos seus respectivos assuntos acadêmicos, mas também tem a incumbência de auxiliar no desenvolvimento das habilidades sociais dos estudantes.
Um dos grandes desafios é estar sempre atualizado com as tendências à sua volta e também sobre os mais variados cantos do planeta que em função da globalização podem impactar profundamente na rotina de seus estudantes.
Um exemplo bastante em voga é a discussão a respeito do bullying e do seu derivado virtual, o cyberbullying. Se antes, o aluno sofria com represálias de colegas apenas no ambiente escolar, agora precisa lidar com essa agressão em tempo real e em um dos locais que deveria servir como válvula de escape: as redes sociais.
A grande diferença da internet para vida real é que assuntos ditos em voz alta podem ser esquecidos, mas algo publicado na internet é permanente. E saber abordar de maneira preventiva com a turma e de forma paliativa com a vítima e seus agressores já se transformou em mais um dos papéis da escola e das atribuições dos professores.
Importante lembrar também que é necessário o desenvolvimento do trabalho em equipe no próprio ambiente escolar. Esse é um processo de educação importante, o qual prepara o aluno para a fácil adaptação no mercado de trabalho. Pode-se dizer que é uma preparação profissional, baseada na comunicação e flexibilidade, fundamentais na realidade da sociedade moderna.
Outro ponto chave para o desenvolvimento do aluno é em relação à diversidade e respeito ao próximo, ensinamento este de vital importância para a formação de um bom cidadão. Muitas vezes é a falta de comunicação e/ou outros esclarecimentos para dúvidas/atitudes corriqueiras dos alunos que determinam as ações cotidianas e a personalidade de cada ser humano.
Infelizmente preconceitos e discriminações existem! Contudo, através do diálogo e empenho do professor é possível eliminá-los de uma sociedade que muito já evoluiu. Não se pode deixar que erros do passado criem raízes para o futuro de uma geração. A escola tem um valor primordial neste aspecto!

Professor deve incentivar o desenvolvimento social do aluno

Ainda quanto à responsabilidade do professor em incentivar o desenvolvimento das habilidades sociais dos seus alunos, uma das técnicas mais usadas pelos docentes está na comunicação e na tolerância, especialmente, na tentativa de estabelecer limites necessários para a convivência dentro e fora da sala de aula.
O professor ainda pode realizar perguntas de sondagem ou propor desafios para se aproximar dos alunos, demonstrar concordância com atos positivos, propor normas e alterações de comportamento, auxiliar na resolução de conflitos na relação com os demais estudantes ou de natureza acadêmica e até mesmo tecer elogios conforme o desenvolvimento dos estudantes no âmbito social.
Sendo assim, é provável que os estudantes apresentem baixos índices de problemas de comportamento, questões que conturbam tanto o processo de ensino quanto o aprendizado.
Desta forma, avaliar e encontrar técnicas educativas específicas para os profissionais de educação é fundamental para compreender o que, de fato, ocorre nesses cenários educacionais, já que em alguns casos, os professores correm o risco, inconscientemente, de facilitar esses desvios de comportamentos através de exemplos de agressividade ou deixando de incentivar desempenhos promissores de seus alunos.
Por isso, o professor deve manter a paciência, conceder atenção e estabelecer limites aos comportamentos de todos os seus estudantes. Sempre há meios de encontrar condições de ensino que incentivem uma maior participação e aprendizagem dos estudantes.

Tempo e organização são necessários

A partir daí, para ser possível dar a atenção necessária para os temas escolares e também conciliar as novas habilidades sociais no ambiente escolar, os profissionais da educação precisam de tempo e organização. E nesses aspectos, ter ao seu alcance tecnologias que auxiliem no dia a dia faz toda a diferença, já que estas permitirão automatizar as rotinas da escola, garantindo mais liberdade e tempo para a dedicação ao progresso dos alunos e às didáticas da instituição.
Um bom exemplo de tecnologia que auxilia na otimização das rotinas da escola é um sistema de gestão escolar, pois através dele, gestores educaionais têm mais tempo para desenvolver suas tarefas. Além disso um sistema de gestão proporciona um grau elevado de organização institucional, agiliza a integração entre todos os setores e ainda assegura os meios necessários para o aprimoramento das metodologias socioeducativas.

CLIMA ORGANIZACIONAL

Clima organizacional. Essa é a peça-chave de muitas empresas e, também, se torna imprescindível para a boa gestão escolar. Isso porque sabemos que um ambiente escolar saudável e uma comunicação efetiva entre todos os setores da escola são essenciais para que as trocas de conhecimento ocorram com plenitude e se reflitam na qualidade de ensino da instituição.
Mas, como evitar aqueles pequenos grupos isolados – mais conhecidos como “panelinhas” –, e sem comunicação entre eles? Apresentaremos a você alguns aspectos que fazem a diferença na hora de se construir um ambiente saudável, que melhore o rendimento dos professores e, também, dos alunos.

Infraestrutura

Transformar os espaços da escola é uma excelente iniciativa. Analisar os locais em que há circulação de somente alguns professores e uni-los em um só ambiente é essencial para que haja interação entre eles diariamente.

Avaliação do desempenho escolar

Apresentar a todos os professores os resultados do desempenho escolar, como índices de aprovação e evasão, notas em avaliações internas e externas etc. e estipular os objetivos, detalhando a função de cada integrante no processo, faz com que os dados sobre a instituição circulem entre todos. O método facilita o fluxo de informações entre os membros do grupo e a sua interação, por meio de instrumentos utilizados pelos gestores: reuniões, grupos de trabalho, murais e sites e listas de e-mails.

Equipe eficiente constrói relações pessoais sólidas

Uma boa escola para se trabalhar é aquela que abre espaço para o diálogo e para o debate coletivo. Por isso, é importante que aconteçam, frequentemente, as tradicionais reuniões de formação continuada, de planejamento pedagógico, de pais e, também, aquelas que têm como objetivo a busca de soluções para questões como indisciplina, dificuldades de aprendizagem e absenteísmo. De acordo com a especialista em administração escolar Myrtes Alonso, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), o entrosamento entre os profissionais reflete na relação que eles têm com a escola. “Ao se sentirem valorizados, ouvidos e acreditados pela liderança, professores e funcionários tendem a reproduzir essa confiança nos vínculos pessoais estabelecidos no trabalho, criando um bom clima”, diz.
O diretor, ao exercer uma liderança baseada no diálogo, garante espaço para a participação dos professores no aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem. Com isso, o acúmulo de conflitos mal resolvidos, os quais podem ocasionar o fracasso dos alunos, também é evitado. No médio e no longo prazo, a construção de um bom ambiente de trabalho leva à conquista de uma cultura escolar consistente. E essa vai além do clima: estabelece os princípios da escola e embasa toda a atuação da instituição.

Gestão dos bons exemplos

Os momentos de troca também estimulam o aparecimento de lideranças positivas entre os professores, decisivas para que a equipe de gestão consiga descentralizar tarefas. O diretor pode achar, em um primeiro momento, que o desafio maior é gerenciar muitas frentes de trabalho. Mas, é mais que isso. Sua atuação é decisiva para a construção de um ambiente saudável e de colaboração baseado no estímulo às responsabilidades individuais, que, somadas, facilitam o cumprimento das metas educacionais estabelecidas pela equipe. Além disso, o gestor, como formador de pessoas, também deve dar bons exemplos aos alunos.

PLANEJAMENTO ESCOLAR 2017

A organização do planejamento escolar é um dos pontos essenciais para que a escola obtenha bonsresultados de ensino. Sem esse instrumento, a equipe docente se dispersa, cada um realizando suas próprias atividades, sem uma coordenação que integre esse trabalho aos objetivos pedagógicos da escola. Cuidar para que isso não ocorra são funções do gestor e do coordenador ou supervisor pedagógico.
Neste post, reunimos alguns passos essenciais para que esses profissionais desenvolvam o planejamento escolar de acordo com os objetivos estabelecidos no PPP (Projeto Político Pedagógico). Afinal, o PPP deve ser considerado apenas um ponto de partida para o ano letivo e, nunca, um projeto que termina em si mesmo. Dessa forma, as questões que os responsáveis pelo planejamento escolar devem se colocar é:

1) Como deve ser o planejamento?

Os passos fundamentais parecem simples, entretanto resumem integralmente a tarefa:
a) Reunir os objetivos propostos para a equipe;
b) Determinar as estratégias necessárias para alcançá-los;
c) Adequar as estratégias ao dia a dia escolar.

2) Do que eu preciso para colocá-lo em prática?

A partir do item nº1, podemos elencar as tarefas que devem seguir:
a) Entendimento dos objetivos;
b) Avaliação das situações em que tais objetivos terão relevância;
c) Criação de estratégias que se relacionem com os objetivos;
d) Elaboração de um plano de trabalho relacionando objetivos e estratégias;
e) Avaliação dos resultados.

3) Como o gestor, coordenador ou supervisor devem proceder durante o processo?

Devem facilitar o processo da equipe docente, dando a sua contribuição ao processo do planejamento escolar:
a) Compartilhar com os professores o próprio planejamento para ajudá-los a refletir e amadurecer o deles;
b) Delegar funções durante todo o processo de criação e de implantação, tornando os professores coparticipantes do planejamento escolar;
c) Acolher as ações propostas e, quando aceitas em consenso, facilitar sua concretização;
d) Manter vivo a cada dia o planejamento proposto.
Para que todas essas dicas não pareçam teóricas demais, elaboramos um exemplo na prática de um roteiro semestral do planejamento escolar. Vocês poderão ver que esse planejamento está integrado ao cotidiano da escola e, portanto, leva à conquista de bons resultados de ensino quase como uma consequência natural:
Mês 1 – Fevereiro:
a) Começo do ano letivo;
b) Reorganização das fichas escolares;
c) Programação das atividades de ensino;
d) Entrevistas com os novos professores;
e) Elaboração do calendário escolar;
f) Readequação das turmas;
g) Reunião pedagógica.
Mês 2 – Março:
a) Recepção dos planos de curso;
b) Reunião de abertura do ano escolar;
c) Reorganização das fichas dos docentes;
d) Elaboração do boletim de coordenação.
Mês 3 – Abril:
a) Reuniões individuais com os professores;
b) Visitas a cada uma das salas de aula;
c) Escolha do conselho de classe;
d) Reunião do gestor com coordenadores;
e) Implantação de projetos pedagógicos;
f) Elaboração do boletim de coordenação.
Mês 4 – Maio:
a) Reunião geral com os professores;
b) Visitas programadas às salas de aula;
c) Seminário de treinamento pedagógico;
d) Reunião geral de gestor e coordenadores;
e) Programações de datas comemorativas.
Mês 5 – Junho:
a) Calendário de provas semestrais;
b) Reunião do coordenador com a equipe;
c) Programações das Festas Juninas;
d) Programação de recuperações escolares.
Mês 6 – Julho:
a) Avaliação das atividades do semestre;
b) Avaliação da equipe de professores;
c) Semana de reciclagem pedagógica;
d) Planejamento para o próximo semestre;
e) Fechamento das atividades semestrais.
Por esse roteiro, é possível observar que a atividade do planejamento escolar é um dos fatores essenciais para que tudo transcorra bem no cotidiano escolar. Na verdade, o bom planejamento começa pelo semestre, mas passa pelo mês, até chegar no dia.
Percebeu como o planejamento escolar bem feito sai do nível teórico para se fundamentar nas atividades diárias? A grande diferença é que, a partir dele, essas atividades se tornam coesas e fundamentadas, ou seja, sua organização está de acordo com os objetivos da escola que, por sua vez, se atrelam ao Projeto Político Pedagógico.

O PAPEL DO COORDENADOR NA ATPC

Por diversas vezes durante o ano, coordenadores pedagógicos e professores reúnem-se a fim de traçar metas para que a escola como um todo melhore seu desempenho, porém esses encontros nem sempre se mostram produtivos, e tanto professores quanto coordenadores frustram-se ou ficam desestimulados diante da falta de resultados de tais reuniões. Como fazer para ter encontros mais eficazes? Siga os 5 passos abaixo e certamente o HTPC – Horário de trabalho pedagógico coletivo – de sua escola realmente trará mudanças:

Estabeleça objetivos

Defina quais os objetivos para a próxima reunião. Antes de estabelecer a pauta do encontro, escreva vários finais para essa frase: Até o final desse encontro, eu quero que… E pense criteriosamente sobre o que deseja atingir nessa reunião, como por exemplo: Até o final desse HTPC, eu quero uma definição sobre que medidas tomaremos com relação aos alunos com baixo desempenho… definir quais projetos faremos no decorrer do ano e saber quem será responsável por cada parte do projeto, etc.
Uma das vantagens de se estabelecer os objetivos de um HTPC é ajudar você a planejá-lo. Quanto mais concretas forem suas metas, mais específica será sua pauta. Outra vantagem é que, através dessas metas, você poderá verificar se seu HTPC foi bem-sucedido ou não. Com base nisso, você poderá pensar sobre o resultado da reunião, se será necessário outro HTPC, e analisar o resultado a fim de continuamente melhorar suas reuniões.

Disponibilize a pauta antecipadamente

Uma semana antes do HTPC, distribua a pauta para todos os participantes. Isso permitirá que os professores tenham as informações, detalhes e tópicos antes da reunião. Sua pauta deve conter uma breve descrição dos objetivos da reunião, quem discorrerá sobre quais assuntos e a lista dos tópicos que serão cobertos, bem como a data e o horário, duração e local do encontro. Isso dará tempo hábil para que os participantes possam pensar a respeito dos objetivos da reunião.
Ao iniciar a reunião, distribua a pauta caso alguém não a possua, e escolha alguém para fazer a minuta. Pergunte se alguém gostaria de acrescentar algum tópico à pauta, e inclua esses itens ao final da pauta. Pergunte aos professores quais seriam os itens mais urgentes da pauta, e modifique a ordem dos itens, caso seja necessário.
A ação principal que você deverá ter em mente, enquanto coordenador dessa reunião, é manter-se fiel à sua pauta. Discorra e discuta sobre cada item, e, caso não tenha tempo hábil para debater sobre todos os itens, postergue-os para que sejam analisados em uma próxima reunião. Lembre ao responsável pela minuta que ela deve conter as discussões referentes a cada item.
Essa minuta deverá ser distribuída aos participantes, bem como as ações referentes a cada item analisado. Caso não tenham chegado a um consenso, a minuta será retomada na próxima reunião para que se decidam quais ações serão tomadas.

Atribua tarefas pré-reunião aos professores

Dê aos membros que participarão do HTPC tarefas para que eles preparem para a reunião. Isso dará a cada participante do grupo um sentido maior de importância ao encontro. Se a reunião for, por exemplo, sobre solução de problemas, peça para que cada um contribua com possíveis soluções. No caso de projetos, peça a eles que deem suas sugestões. Peça para que alguém compartilhe um caso de sucesso após a última reunião. Isso deixará um clima amistoso para iniciar o HTPC.

Determine ações

Não pare de falar sobre um tópico até que se defina como ele poderá ser resolvido. Ouça as sugestões e peça para que sejam anotadas. Se necessário, intervenha com frases como: Esse é um assunto para uma próxima reunião…nós realmente precisamos agora nos ater a…, desse modo, você manterá o foco nos assuntos necessários. Peça para alguém anotar para você outros tópicos que surgirem para serem abordados em uma próxima reunião, e não deixe que haja desperdício de tempo.

Avalie sua reunião

Alguns minutos antes do término da reunião, pergunte aos participantes as seguintes questões: O que foi positivo nessa reunião? O que podemos fazer para melhorar a próxima? Encoraje os professores para darem respostas em forma de sugestões. Assim sendo, se alguém falar: O João interrompeu demais, peça para o participante modificar sua frase para: Nós deveríamos interromper menos. Dessa forma adota-se uma postura mais construtivista.

LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL

Originariamente um conceito utilizado em empresas, a liderança transformacional vem sido adotada com proveito na educação. Mais difundida por Bernard Bass (1985), o método consiste em um exemplo de liderança: mais do que apenas ordenar, incentiva os liderados a agirem e a pensarem por si mesmos, motivando todos a alcançarem com sucesso as metas estipuladas.
Mais do que coagir ou motivar à ação através de recompensas, essa técnica prima pelos efeitos positivos que exerce consistentemente sobre os liderados, ou no caso presente, os alunos, criando vínculos entre eles e o professor. Falando nele, como pode o professor aproveitar essas técnicas em sala de aula, inspirando e motivando alunos a atingirem ou até mesmo a superarem suas metas em busca do conhecimento?

Para inspirar é preciso estar inspirado

Acredite em você mesmo, acredite em seus alunos, acredite que a mudança é possível. Tenha paixão por aquilo que você faz, sede por ensinar e vontade de aprender. Palavras convencem, mas os exemplos arrastam. Um professor desanimado e desmotivado não vai conseguir fazer os seus alunos se sentirem interessados na matéria.

Encontre maneiras atraentes de transmitir o conteúdo

Alguns já consideram passar lição na lousa algo quase medieval. Com tantos recursos postos a nossa disposição pela tecnologia, você pretende sujar as mãos com giz? Não que isso não tenha seu valor, mas deve ser evitado, por ser tedioso e cansativo. Apresentações de vídeos e recursos multimídia devem sempre estar presentes. Alternativas mais modernas como blogs e redes sociais ampliam ainda mais o horizonte dos alunos, fazendo-os buscar em outras fontes o conhecimento e tornando-os menos dependentes de você.

Vista a camisa dos alunos

Por que os alunos deveriam aprender aquela matéria? Mostre para eles a relevância que isso pode ter no dia a dia deles. Procure apresentar exemplos reais, além de situações onde eles possam utilizar o conteúdo aprendido para resolver problemas.

Inclusão é uma necessidade

Não apenas alunos com necessidades especiais, mas aqueles mais fechados, mais tímidos, mais à parte do grupo: todos podem e devem colaborar e participar em sala. Procure maneiras alternativas de integrá-los, respeitando a individualidade e as necessidades de cada um. Torne suas aulas mais personalizadas.

Mostre o caminho das pedras

Muitas vezes temos a tentação de dar respostas prontas aos alunos e simplesmente transmitir conhecimento sem questionamentos. Mas a verdade é que, como diz o ditado, “o que eu leio eu lembro, o que eu ouço eu esqueço, e o que eu faço, eu sei”. Os alunos precisam fazer algo, precisam buscar aquele conhecimento, aquela solução, mesmo que isso demore um pouco. Deixá-los andarem sozinhos é importante para a autonomia deles.

Planejar é importante

Embora as aulas sejam interativas e possam conduzir a caminhos inesperados, não devem ser feitas de improviso. Planeje o máximo possível a forma como será apresentado aquele conteúdo, procure antecipar desdobramentos, imprevistos e possíveis atrasos. Planeje as atividades e sempre procure estar buscando e aprendendo coisas novas. Surpreenda os alunos e surpreenda-se!

ORGANIZANDO A SECRETARIA ESCOLAR

A secretaria é o setor responsável pela manutenção dos registros, arquivos e documentação dos alunos, professores e funcionários da escola, além da execução dos trabalhos administrativos e expedição de comunicados que apoiem o desenvolvimento do processo escolar. O ambiente é porta de entrada da escola e deve refletir sua filosofia de trabalho e o projeto pedagógico da instituição. Assim, é essencial que apresente uma estrutura organizada, equipamentos adequados e profissionais de atendimento capazes de acolher os pais, resolver as questões burocráticas e colocar o aluno sempre como prioridade no processo. O trabalho da secretaria escolar envolve documentos, responsabilidades, atendimento à comunidade, reuniões e compromissos que podem vir a gerar problemas de organização.
Confira 5 táticas essenciais para manter tudo em ordem:

1. Mobiliário e equipamentos adequados

O trabalho dos funcionários de uma secretaria escolar depende de alguns móveis e equipamentos específicos, que facilitam a organização do trabalho. Assim, os funcionários devem informar os gestores quanto à necessidade de novos armários, prateleiras e gaveteiros, muito úteis na organização deste setor. Além disso, é interessante investir em arquivos e caixas organizadoras como forma de organizar os documentos, dividindo-os de acordo com a frequência da necessidade de serem acessados. As bandejas também são muito úteis para comportar materiais pendentes de liberação e resolução até que o responsável tome as providências necessárias.

2. Arquivos categorizados

É importante que a secretaria adote uma forma de categorização de arquivos, dependendo das necessidades de organização. Assim, os documentos podem ser arquivados por tipo (boletins, relatórios, estatutos, históricos, etc.), por data, ou pelo nome do aluno em ordem alfabética. A localização dos documentos nos arquivos pode ser facilitada pelo uso de cores ou de etiquetas nas diferentes pastas.

3. Manutenção da organização

É importante que sejam adotados procedimentos de arrumação contínua do local, de forma a manter a secretaria e os arquivos sempre organizados. Assim, deve haver uma cobrança para que os documentos e materiais já utilizados sejam devolvidos ao seu local de origem e que os que não são utilizados sejam descartados.

4. Apresentação e atendimento

A secretaria realiza parte das funções de relacionamento com as famílias dos alunos. Assim, é importante que a instituição invista em criar um espaço convidativo e aconchegante, tanto para os pais quanto para os alunos. Uma ótima ideia são os murais destinados à comunidade escolar, com fotos de eventos, calendários e informações importantes. Além disso, é importante oferecer um atendimento prestativo, com funcionários bem preparados para solucionar problemas burocráticos, atender ao telefone, acolher as crianças e encaminhá-las de forma adequada para a coordenação pedagógica ou a direção. O atendimento da secretaria é um fator muito importante no relacionamento da escola com os pais. Neste sentido, se utilizar de tecnologias que facilitem o atendimento aos pais e o trabalho da secretaria contribui para a apresentação da escola, demonstrando a importância da organização e da troca de informações.

5. Utilização da tecnologia

Existem diversas tecnologias que podem contribuir para a organização do espaço escolar e facilitar a vida dos funcionários, como sistemas de gestão escolar para armazenar e imprimir informações. Estes contribuem para otimizar a organização da secretaria, reduzindo a utilização de papel e de espaço físico para o armazenamento de arquivos.